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Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Portugal
Saudações musicais caros bloggers!! Este blog foi criado com o intuito de complementar um trabalho de investigação sobre a música, na disciplina de Área de Projecto. E com este tema, há muitas variáveis, pelo que todas as sugestões e comentários são bem-vindos! Ah, e quem somos nós? Duas jovens, do 12ºB (Bruna Costa e Isabel Borges) que encontraram na música o "equilíbrio", por isso queremos partilhar este Maravilhoso Mundo com todos vocês. Não se esqueçam de comentar, e que todas as semanas iremos melhorar e acrescentar o nosso blog com o objectivo de ajudar a esclarecer todas as questões que surjam entretanto. Por isso, dúvidas é conosco! COMENTEM! =D

quarta-feira, 28 de outubro de 2009


O porquê dos nomes atribuídos às notas musicais

O nome das sete notas musicais (dó, ré, mi, fá, sol lá e si) assim o é pois em tempos o monge Guido d’Arezzo as denominou dessa forma, inspirando-se no Hino a São João Baptista chamado Ut queant laxis:




UT queant laxis
REsonare fibris
MIra gestorum
FAmuli tuorum,
SOLve polluti
LAbii reatum,
Sancte Ioannes.




“Que nossos servos possam, com as suas vozes soltas, ressoar as maravilhas de seus actos e limpar a culpa de nossos lábios manchados, Ó São João.”


UT foi substituído por para facilitar o canto com a terminação em vogal e o SI nasceu a partir da fusão das iniciais da palavra Sancte e o seu nome - Ioannes.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Vejam este vídeo sobre uma viagem pela história da música. Do melhor!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Idade Medieval (de 1400 a 1450)

http://www.youtube.com/watch?v=6FTS49U5xm0
  • PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MÚSICA MEDIEVAL
1. O uso de modos.
2. Cantochão - melodias simples, sem acompanhamento ou notação rítmica; canções seculares e danças bem ritmadas.
3. Músicas polifônicas: organum ( peças elaboradas a partir de cantochãos preexistentes); motetos - composições resultantes da sobreposição de melodias e palavras.
4. Muitas composições baseadas em um cantus firmus tirado de um cantochão, mas algumas peças compostas de forma independente ( conductus ).
5. Na Ars Antiqua, rítmos tomados da poesia, mas, na Ars Nova, já mais flexíveis e ousados.
6. Maior preponderância dos intervalos harmônicos: uníssono, Quarta, Quinta e oitava.Intervalos de terças e sextas mais frequentes no fim do período medieval.








  • INSTRUMENTOS MUSICAIS

Estão citados aqui alguns instrumentos que deveriam acompanhar essas danças e canções:

1. Galubé e tamboril: flauta e tambor de duas faces, tocados por uma só pessoa.
2. Charamela: instrumento de sopro e palheta dupla, antepassado do oboé.
3. Órgão: além do órgão da igreja, havia o órgão portátil, que podia ser carregado.
4. Carrilhão: conjunto de sinos graduados , para ser tocado com martelos de metal.
5. Cítola ou cistre: instrumento de 4 cordas de arame
6. Harpa: menor em tamanho que a harpa moderna.
7. Viela: maior que as violas modernas, possuía um cavalete achatado.
8. Rebec: instrumento em forma de pera, com 3 cordas para serem friccionadas por um arco.
9. Viela de roda: instrumento no qual uma roda movida a manivela fazia as cordas vibrarem, e um teclado em conexão com as cordas melódicas respondia pela diferenciação dos sons.
10. Saltério: dotado de cordas que eram tocadas com bicos-de-pena, um em cada mão.

Também existiam outros instrumentos: flautas doces de vários tamanhos: a aveludada flauta medieval; o trompete medieval; alaúde, gaitas de fole, instrumentos de percussão tais como címbalos, triângulo e tambores.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sons&Sentidos: Bem-Vindos!

A música é considerada a arte mais antiga e a mais primitiva de todas. Desenvolveu-se a partir dos principais ritmos e vibrações do mundo. É por isso que se costuma ouvir que “a música na terra é tão antiga como o homem”.
Como complemento a um trabalho de investigação na disciplina de Área de Projecto, vamos reconstituir a sua história passando por todas as época, ou seja, desde a Pré-história até à música moderna do século XX.


  • Pré-História
Sabe-se que o homem primitivo teve desde muito cedo necessidade de comunicar. Para isso usava, por exemplo, sinais sonoros como: gritos, sons corporais, batimentos com pedras ou com ramos de árvores, etc.
No fundo, o homem pré-histórico tinha como principal objectivo o de imitar a natureza e não o de fazer música. Mas desde o momento que o homem começou a produzir sons com a intenção de fazer música, pode-se afirmar que se deu início ao longo percurso da história da música.
Assim o homem começou a fazer uso da música nas suas cerimónias e rituais, como por exemplo, na evocação das forças da natureza, no culto dos mortos, no decorrer da caça,...
Começou por usar apenas a voz e os diversos sons corporais, mais tarde, também introduziu gradualmente instrumentos que construía para usar nas suas músicas e danças numa tentativa de agradar mais aos deuses. Depois de descobrir a beleza e a funcionalidade da música o homem nunca mais se separou dela.



  • Antiguidade (até 400 d.C. )


A música assumiu um papel central nas diversas actividades diárias das grandes civilizações da antiguidade, nomeadamente no Egipto, Grécia e Roma.